Encanta-me...

... gente, de muita idade física, com o brilho e entusiasmo no olhar de uma criança de 4 anos.

Este fim-de-semana conheci um casal assim, casados há mais de 50 anos, tinham os dois um aspecto maravilhoso e irradiavam uma energia tão boa, tão boa, que fiquei animadissíma durante imenso tempo.

É pena que esta felicidade aos 70 e muitos não seja o mais vulgar, a maior parte das pessoas de idade que conheço ou são amarguradas, ou doentes ou muito tristes.

(Da mesma forma, corta-me o coração ver uma criança de 4 anos com o olhar cansado e sem esperança.)

Tanta gentinha boa a morrer de ataques cardiacos...

... e o traste do Kadhafi nada?!

Hã Universo? Achas bem?!

É que eu não!

(Também pode ser um AVC fulminante...) 

Já sabem que eu acredito que as doenças têm explicações emocionais...

... dito isto, hoje passei o dia cheia de dores numa anca.

Isso, e a pensar que nunca vou chegar a lado nenhum no emprego em que estou (por motivos muito longos e díficeis de explicar sem divulgar o meu local de trabalho, coisa que não quero fazer porque... hum... porque não quero, prontos!)

Também fui pensando que estou velha, com reumático ou com osteoporose ou... cancro nos ossos!! (Sim eu pensei isso -_-)

Enfim, mas a questão deste post é que cheguei a casa e fui ver* o que significava dor na anca, e deparei-me com isto: Atitude derrotista de "Isto não vai dar nada!", "Este trabalho já não me traz nada!", "Não avanço na vida". Entre coisas semelhantes.

Oi? Juro que passei o dia a pensar exactamente tudo isto!!! TAL E QUAL! E compulsivamente!

Agora que já percebi o ponto, talvez impeça a artrite (também pensei em artroses, mas acho que não há disso nas ancas).

* Num livro fantástico, de Lise Bourbeau, O teu corpo diz "Ama-te".

Estou quase a ter uma apoplexia!!!

Estou a ver uma reportagem sobre sentenças atribuidas a abusadores comprovados de crianças  (sentenças recentes!!) e nem estou a acreditar no que estou a ouvir!

Para vos dar um exemplo, um condenado teve como atenuante na pena o facto da filha (de 6 anos, na altura do primeiro abuso!!) ser possessiva em relação e ele!! Uma criança de 6 anos possessiva relativamente ao pai! Não posso! Que coisa tão extraordinariamente anormal! Are you fucking kidding me?!

Outra atenuante foi a criança não ter denunciado o pai... (respira Sayuri, tu respira!)... vejamos, é atenuante para o abusador o facto de não ser denunciado! Na merda da sentença têm a coragem de dizer que tal serviu de estímulo!

Amiguinhos juízes, estímulo à violência contra vós, estão vocês a dar, suas abéculas com pernas!

E para culminar, tenho uns idiotas a ser entrevistados e a dizer que os juízes não são preparados para lidar com estes casos! Again, are you fucking kidding me??? Mas que treino é que é preciso para perceber que a possessividade e o silêncio de uma criança de 6 anos não é estimulo de nada!!!!

E já agora senhores juízes, nem que a criança fizesse striptease agarrada a um varão isso seria atenuante, seus JUMENTOS!!!

Eu vivo num mundo de loucos! Nem sei o que é mais perturbador, se é existirem pedófilos e abusadores ou gente sem cérebro chegar a juíz!

(nota-se muito que estou profundamente enervada?)

Talvez não seja bom sinal...

... haver navios de guerra iranianos a caminho da Líbia.

E ter o Khadafi a dizer que vai morrer como um mártir também não me parecem boas notícias. Não pela parte em que o indíviduo em questão morre, mas por tal afirmação indicar resistência (atenção: eufemismo) a deixar o poder, estamdo por isso mais propenso a mandar bombardear pessoas.

Entretanto, eu por cá, vou-me rindo quando ouço algum português a dizer que no 25 de Abril nem um morto houve. É que é tal qual, a cara de uma revolução, o focinho da outra. O mesmo tempo histórico, o mesmo passado, o mesmo tipo de líder, as mesmas pressões internacionais, o mesmo petróleo, tal e qual, portanto.

...

Resiliência...

... yeah, that's what I have.

Estava eu muito revoltada...

... porque ia ter que gastar 17 euros para substituir o meu passe, que morreu de morte morrida ontem, quando ao pagar o dito cujo a senhora me corrige e diz: não são 17 euros, são 7!

Aleluia! Oh joy, oh alegria! Cantemos irmãos!

Só me faltou dar pulinhos de felicidade ^^ .

Só pela alegria do momento, nem me deu vontade de esmurrar o energúmero (sérias duvidas sobre a existência ou correcção ortográfica desta palavra, mas vocês percebem o qu eu quero dizer) que me informou mal sobre o valor e sobre a necessidade de fotografia. Haja incompetência ou falta de formação, sei lá.

Sabiam?!

Não fazia ideia de onde tinha surgido o dia de S.Valentim, mas ontem lá descobri que era o dia da execução de um Valentim, em 270 D.C., que foi condenado à morte por defender o casamento, declarado ilegal, na altura, por motivos que me ultrapassam.       

Ah, e supostamente uma apaixonada invisual do dito Valentim recuperou a visão, daí a santidade.

Não devia ser o Dia dos Namorados mas sim dos Casados, já que foi pelo casamento que o senhor deu a vida (???).

Fico com o peito apertado e uma sensação desconfortável no estômago...

Falar sobre os meus problemas mais graves é, para mim, o equivalente a tortura medieval (com o respectivo exagero).

Fujo de tal como o diabo da cruz. Detesto!

Mas hoje tive que o fazer, porque se não o fizesse corria o risco de ser mal interpretada e magoar uma pessoa que gosto muito.

Para evitar um sofrimento maior, resumi a coisa focando os pontos essenciais e expliquei o quanto odeio que me falem do assunto depois ou que me façam perguntas.

Depois do suplício senti-me mais leve e com a convicção que vou conseguir apoiar melhor essa pessoa, de quem tanto gosto, e que vou evitar mal-entendidos.

Claro que agora, quem não me conhece, pensa: como é que alguém tão reservado tem um blog?

É simples, eu não gosto de dar pormenores sobre os meus problemas mas já ultrapassei a dificuldade em assumir os meus estados de espírito ou que tenho problemas. Aliás, este blog nasceu como uma forma de vencer, definitivamente, essa dificuldade. É por isso que ele anda sempre ao ritmo dos meus humores, mesmo que tal não o torne especialmente interessante.

(vencer a dificuldade de falar abertamente e em pormenor dos meus problemas, well...)

Desânimo...

É muito duro ver circunstâncias externas a nós, e outras pessoas, controlarem a nossa vida...

(...mesmo quando acreditamos que tudo na nossa vida é nossa escolha e para nossa evolução.)

Não me faz bem...

... a um certo problema de saúde, passar os meus dias de trabalho a pensar que preciso do dobro das 8 horas de trabalho para fazer o essencial!! Não me ajuda nada, enche-me de impaciência e 'nerves' e, até, um certo desespero, que me piora o problema.

Tenho que parar, mas não consigo, todos os dias digo que não me vou enervar, que foi ficar zen, só para me enervar sempre... aiii... (inserir suspiro arrancado do fundo da alma)

...

Uma pessoa que gosto recebeu hoje uma má notícia, a nível da saúde, ainda não é uma certeza mas é quase...

Não é uma amiga (o tempo que a conheço ainda não o permite), mas é alguém com quem gosto muito de conversar e que admiro.

Fiquei triste e preocupada. Deve ser tão angustiante receber uma notícia assim, ficar na incerteza quase certeza. Não é só o medo da morte, para mim é, principalmente, o medo do sofrimento, da fragilidade física, da alteração total da rotina para outra pior.

Tentei animá-la e lembrar-lhe de uma pessoa, também jovem e que ambas convivemos, que ultrapassou algo semlhante para se transformar numa pessoa mais feliz, mais calma, mais tolerante e mais realizada. 

Se querem ver a Sayuirzita mesmo, mesmo feliz...

... é darem-lhe comidinha da boa!!!

Eu não como muito em quantidade, mas adoro comer em qualidade, e foi o que aconteceu ontem!

Tudo estava fantástico! Desde as entradas, aos pratos principais, ao vinho verde maravilhoso, à sobremesa de frutos silvestres, ao café, tudo, tudo! (ok, vou parar com os pontos de exclamação e respirar)

O atendimento também estava muito bem e o espaço, sem causar grande impacto, era agradável e calmo.

Os preços também são bastante aceitáveis.

Recomendo!! ^^

http://www.igogo.pt/restaurante-terra-mar

(Há mulheres glamorosas que recomendam cremes e malas... eu recomendo restaurantes. Está tudo dito e não obrigatoriamente em meu benefício.)

A inveja é uma sentimento feio, não é?

Pois, eu estou muito feia neste momento.

Feia a dobrar... ele é o mar, a areia, o calor... e o corpo fantástico.

Menos, muito menos Carolina Dieckmann.

(Vou deprimir, algures, de morangoska na mão...)

My work = War zon

É o que sinto.

Quando começo a «minha semana» parece-me que cheguei a uma zona de destroços de guerra e quando a acabo sinto que recuperei o possível... apenas para ver tudo destroçado, dois dias depois.

Estou cansada deste ciclo vicioso e é por isso que sou bruta e injusta e exagerada e irritável.

Estou cansada de lutar contra o tempo todos os dias, de viver sobre pressão, de querer que o tempo não passe, quando estou a trabalhar, para pôr a coisas em ordem e, quando estou de folga, para não ter que regressar ao caos.

Estou cansada de me enervar por cada segundo que alguém me faz perder, para fazer uma piada ou falar de algo que não é trabalho, porque sinto que cada segundo é mais um pouco de trabalho que fica em atraso.

Estou cansada de andar sempre sob pressão e a correr para alcançar apenas o mínimo, o indispensável! E este cansaço está a manifestar-se cada vez mais...

Vamos ver se nos entendemos...

QUANDO EU TIVER UMA BARATA A MÍSEROS MÍLIMETROS DA MINHA MÃO, NÃO DIGAM CALMAMENTE: «OLHE AÍ... OLHE AÍ...», DIGAM, BARATA A DOIS MÍLIMETROS DA TUA MÃO!!! ok? Não me parece díficil!

Puta que pariu... raio do homem... Dizer, no tom em que se diz um bom dia desinteressado, «olhe aí», sem sequer olhar para o local para onde devemos olhar, quando temos um ser com mais de 4 patas quase em cima da nossa pele, não é bonito, é que não é mesmo.

Acho que o asno do homem percebeu o seu erro... já que assim que avistei o pobre animal (actualmente falecido de ataque cardíaco, de certeza), gritei (agudamente) e dediquei algum tempo a perguntar-lhe se estava parvo (no mesmo tom agudo, para manter o registo).

(Entretanto o meu coração já parou de saltar... mas eu continuo a sentir-me igualmente idiota, tanto escândalo por causa de um animal de 2 cm ... ai Sayuri, Sayuri...)