quinta-feira, 30 de junho de 2011

A nossa relação com a mortalidade...

Todos os dias temos noticia de dezenas de mortes, algumas de forma injusta e cruel, mas tal não nos toca tanto como a a morte de uma só pessoa, se ela nos for conhecida, mesmo que só de vista.

Especialmente se essa pessoa for jovem e se a sua morte for inesperada.

E porquê?

Porque essa morte lembra-nos a nossa própria mortalidade ou a dos nossos filhos ou irmãos. Lembra-nos como também a nossa vida pode ser terminada abruptamente, por fatalidade, por um erro, ou simplesmente porque sim.

Morrer no Afeganistão ou no Iraque ou no Sudão ou na Palestina, por uma bomba, por repressão ou por fome é-nos distante, não nos parece possível acontecer-nos. Habituamo-nos a pensar que aquelas pessoas vivem paredes meia com a morte e que tal é natural que lhes aconteça.

E depois há a questão de que ouvirmos que morreram 40 pessoas num atentado no Afeganistão incomoda-nos muito menos do que ouvir que os combustíveis vão aumentar de preço. Não é porque sejamos más pessoas, é simplesmente porque não nos identificamos se não conhecermos essas pessoas.

Se nos mostrassem vídeos de cada uma dessas 40 pessoas, a viver a sua vida, se víssemos as suas caras e ouvissemos os seus sonhos, as suas mortes iam-nos custar. E com o tempo ser-nos-iam insuportáveis.

É por isso que eu defendo a verdade nua e crua nos notíciarios, a morte estampada nos nossos ecrãs, tal e qual ela acontece porque só assim podemos lutar contra ela, porque só assim ela nos vai incomodar.

E assim a morte vai continuar a existir e a provocar-nos tristeza mas vai ser cada vez mais uma fatalidade em vez de uma atrocidade, uma injustiça perpetuada pela ganância e pela maldade em vez da consequência de uma má escolha, de um azar, daquilo a que muitos chamam destino.


terça-feira, 28 de junho de 2011

Sou uma optimista...

... ou irrealista.

Trouxe um livro sobre trabalho para ler durante as férias.

Não passei da primeira página -.-`


... mas a intenção também conta, não é?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

...


O Sol


Jota Quest

Composição: Antônio Júlio Nastácia

Ei, dor!

Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada...


E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou... (2x)


Ei, dor!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada...

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou...


E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou...


Yeah! Han!
Caminho do Sol, eh!
Lá lararará!
Caminho do Sol, eh!...


E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou...

 
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou... (3x)

 

É pra lá
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
Aonde eu vou?
Aonde tenha Sol
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
É pra lá
É pra lá que eu vou

Lá lararará, lararará
E se quiser saber

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando se segue...

... o caminho certo, em vez do mais fácil, a tentação é grande, está sempre ali, mascarada pela nossa vontade que, de repente, aconteça um milagre que transforme o caminho fácil no certo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando alguém...

... mede o seu valor pelo valor que os outros lhe dão, pelo carinho e afecto externo, pelo reconhecimento de quem o rodeia e pelas opiniões alheias, 'tá completamente tramado!

Somos seres sociáveis e precisamos uns dos outros mas deixar que o amor que os outros sentem por nós seja a medida que usamos para medir o nosso valor e amor-próprio é DE-SAS-TRO-SO.

E não há nada a fazer para ajudar a quem sofre deste mal. Ou a pessoa percebe o seu erro de raciocinio ou não há solução, andará sempre ao sabor das circunstâncias externas.



(Imagem escolhida só para não esquecerem o meu estado de nada fazer, além de mergulhar ^^)

...

terça-feira, 14 de junho de 2011

A Lua - XVIII

É necessário mergulhar nos recantos mais obscuros da nossa alma para alcançar a meta final. É nesses recantos que muitos se perdem, nesses labirintos sombrios e ameaçadores, que todos precisamos de percorrer.

É preciso descobrir o que bloqueia a luz, criando sombras de monstros horríveis, que nos assustam e intimidam, reduzindo-nos a viver num canto das nossas vidas em vez de no seu centro.

É imperativo perceber que o que mais tememos tem um poder sem limites sobre nós, que nos verga e domina, e que é preciso destruir. É preciso percorrer o caminho mais sombrio, dentro de nós, para viver em liberdade.

- O momento mais escuro é sempre o que precede a alvorada -



(Este texto não tem qualquer referência religiosa ou sobrenatural.)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Férias...


Vão ser por cá e com muitos problemas para resolver. Mas 16 dias longe da loucura já é alguma coisa.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Há uma bela teoria que diz...

... que a liberalização da lei do trabalho e a maior facilidade nos despedimentos atingirá os mais incompetentes e menos empenhados. E que assim as empresas poderam reconhecer o valor dos seus bons funcionários e contratar pessoas interessadas em dar o seu melhor.

Hum, hum...

É, talvez... pelo menos era isso que eu gostaria que fosse o objectivo de  uma liberalização das leis laborais.

Mas o que vos posso dizer é que a diminuição de pessoal no meu local de trabalho (redução de despesas que fez rolar as cabeças dos contratados) resultou apenas num sobrecarregar impressionante dos funcionários que ficaram, dificultando em muito a realização de um trabalho de qualidade, causando imensa confusão e desorganização e provocando um significativo aumento do stress e dos conflitos entre colegas.

Eu sei que há muitas pessoas que não dão o seu melhor nas 8 horas de trabalho mas não são essas que se lixam, as que se preocupam com todos os aspectos, do projecto em que estão, é que se f-%$#. Se antes se esfolavam agora ainda mais.

É que, regra geral, as empresas não despedem os incompetentes para contratarem competentes para o seu lugar. Despedem e ponto final. A ideia é conter custos, não melhorar a qualidade dos seus serviços.

Por isso, caso haja uma liberalização vão rolar as cabeças dos melhores ordenados (até um determinado escalão, nos big bosses não se toca) para que estes possam ser substituidos por funcionários que ganharão metade.

(O que salvou este post de ser uma saraivada de asneiras cabeludas é o facto de faltarem 4 dias para entrar de férias.)


aiii...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Perfeitamente de acordo com o meu estado de espírito...

... pré e pós eleições.

(Clicar para ampliar)

Desavergonhadamente roubado à Miss Glitering .

domingo, 5 de junho de 2011

Eu sei que sou capaz...

... de decidir em quem vou votar na próxima meia-hora. Eu sei que sim. Afinal sou uma mulher ou um roedor?

O facto de ter alguma pressão horária talvez vá ser uma preciosa ajuda.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quando eu for desta para melhor...

... bater a bota, disser «adeus mundo cruel», enfim, finar-me e chegar ao lado de lá, vou transmitir ao pessoal catita que comanda as coisas por aquelas bandas, que desisto! Desisto desta "disciplina" ou "lição" durante algumas vidas. Sim?

Vamos deixar isto em stand by durante algum tempo, uns séculos de vida terrena, mais coisa menos coisa, e passar a outra liçãozita, no entretanto. Esta vai ficar para o fim.

Tenho a certeza que o pessoal bacano, cheio de luz, vai concordar comigo.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Continuo sem plano...

... e sem norte.

Isto vai ser muito díficil. Muito mesmo, em todos os sentidos.