quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Um dos motivos pelos quais...

... eu não sou uma mulher normal é a minha total aversão a ir aos saldos, nos seus primeiros dias, e a minha completa incapacidade de descobrir o que quer que seja nos amontoados de roupa e afins que se encontram nas lojas por esses dias.

E quando sou obrigada a enfrentar tal martírio faço-o com o mesmo ar de sofrimento atroz que os pobres maridos e namorados apresentam sempre que olham para as filas imensas, nos provadores e nas caixas de pagamento, e dizem, desesperançadamente, «mas tu queres mesmo isso?».

Ir aos saldos mais tarde é, nas lojas mais populares, um desperdício de tempo, a não ser que queiramos ficar a babar pela nova colecção, porque da velha já só sobra treta e números enormes.

Resumindo e baralhando, hoje lá me aventurei, por pura necessidade, e foram 3 horinhas e tal para encontrar 4 coisinhas...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Se estás megadeprimido...

... a um passinho do suícidio, mas falta-te o empurrãozinho final, eu tenho a solução para ti!

É simples, fácil e à borla!

É só ouvires durante 15 minutos o Medina Carreira e ficas prontinho para dar o passo em frente... para o precipício...

(Faz-me só um favor e não te atires para a linha amarela ou azul do metro. Obrigada.)

(Também é importante evitar o anúncio da Coca-Cola após exposição ao Medina Carreira, pois pode anular o efeito suicida.)

sábado, 24 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ainda não decidi...

...se isto é mais cómico ou trágico.

«Segundo escreve a agência oficial KCNA, “até a natureza está de luto pela morte de Kim Jong-Il”, e cita testemunhos de populares que afirmam ter assistido ao súbito derreter do gelo no lago de Chon, perto do vulcão Monte Paektu, na terra-natal do falecido líder. O estrondo foi tal que, diz quem viu, “parecia fazer tremer o céu e a terra”. Toda a montanha ficou coberta por uma misteriosa e brilhante aura, relataram ainda as testemunhas.
No mesmo local, uma tempestade de neve formou-se do nada e, tal como apareceu, desapareceu de repente. Da sua passagem, ficou, inscrita numa rocha, a mensagem: ”Monte Paektu, montanha sagrada da revolução. Kim Jong-il”.

Mas há mais: em Hamhung, no norte do país, uma garça azul foi vista a “vergar-se de dor” aos pés de uma estátua do ‘Querido Líder’.»


Este líder supostamente semi-divino ou nomeado pelos céus é algo praticamente transversal nas sociedades, até há poucos séculos, eram assim os faraós, os imperadores, os reis e a maioria dos líderes. Desta forma o seu poder era mais facilmente legitimado e, muitas vezes, eles próprios eram crentes nessa sua natureza semi-divina, por isso, o que acontece na sociedade fechada da Coreia do Norte não é nada de extraordinário, mas para a sociedade globalizada atual assistir a isto é rídiculo e bizarro.

É engraçado como o que é totalmente aceite, durante séculos, por sociedades distintas e sem conato, é visto hoje como bizarro e rídiculo.

Faz-me pensar o que todos fazemos agora será considerado incompreensível e estúpido daqui a 500 anos.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ódios musicais de estimação...

Moroon 5, Incubus, Coldplay.

Acho que os nossos gostos musicais são um reflexo da nossa personalidade, gostamos de certos géneros musicais conforme eles transmitem emoções que são mais dominantes na nossa vida ou que nós valorizamos e gostaríamos que fossem.

Pessoas sensuais ou que gostariam de o ser gostam de músicas sensuais, pessoas mais inconformadas gostam de músicas com letras mais irreverentes e que criticam a ordem mundial atual, pessoas melancólicas gostam de músicas melancólicas e por aí fora. E como temos várias caracteristicas gostamos de vários tipos musicais e detestamos outros que nada fazem ressoar dentro de nós.

Isto tudo para dizer que odeio música «morna», música insipida, com pouco sal, com um ritmo sempre igual, que nunca «rebenta», se é que me estou a conseguir explicar.

É que podem acusar-me de tudo mas nunca de morna ou pãozinho sem sal.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ainda estou a decidir...



... o que mais me fez rir, se foi a paisagem atrás da jornalista, o pranto da mesma, o ar do jornalista português que deu a notícia da morte de Kim Jong-il, em primeira mão (no canal que estava a assistir), a olhar para a informação de última hora e a ler a medo que o senhor tinha morrido de excesso de trabalho e cansaço ou uma colega exclamar na hora de almoço « olha, morreu o King Kong!».

>_>

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ai, graças aos deuses...

... só falta mais uma semaninha até ao Natal. Claro que quando lá chegar não sei o meu nome, depois de ter uma única e mísera folga em 17 dias.
Mas enfim, venha o Natal, p´lamordedeus! E que dure, que a seguir são mais seis dias. O dia de Natal é o meu único dia sem trabalho de 2011, há vidas tristes realmente... pior só quem não tem emprego, mas acreditem que assim também não é bom.

Natal! Natal! Natal! Quero o dia de Natal! Para dormir e ver series...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Este senhor é um exemplo...

... não só de longevidade mas principalmente da capacidade de aproveitar essa longevidade.

Manoel de Oliveira nasceu a 11 de Dezembro de 1908, já era adulto aquando da 2ªa guerra mundial, viu o comunismo erguer-se e ruír na Europa, assistiu à ditadura inteirinha em Portugal e já era um senhor de uma certa idade quando a liberdade voltou a Portugal. Tinha 72 anos quando eu nasci, idade em que a maior parte já baixou os braços. Mas ele não, viveu mais 31 anos e parece que está aí para as curvas e deve olhar para esta estória da crise com o ar mais natural do mundo de quem sabe, por experiência, que o mundo nunca permanece na mesma muitas décadas.



Acho que o maior problema da idade é a mentalização que as pessoas começam a fazer, a partir de certa idade, de que já não têm idade para ou de que é tarde demais e desistem, entregam-se à velhice e à espera pela morte.

É por isso que acho que a reforma é uma desgraça, é o primeiro passo em direcção à morte e à degradação.  

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

É triste...

... chamarmos a nossa mãe e ela dizer «Espera aí um bocadinho que 'tá a Cátia a falar!»

(Leia-se Cátia da Casa dos Segredos...)

@.@' ai, ai...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

V - Um vencedor...

Um vencedor enfrenta os desafios um a um.

Um derrotado contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los... e para sua desgraça eles insistem em se repetir iguaizinhos vezes e vezes sem conta. Foge-se de um, aparece outro igual e assim por diante, até à morte. E cada vez o preço a pagar pela fuga e píor.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Vocês sabem...

... que eu não sou dada a publicidade gratuita, aqui pelo estaminé, mas este chá é simplesmente fantástico, faz as minhas delícias no inverno.

Adoro o sabor mas acho que ainda gosto mais do aroma.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O que é totalmente...

... inaceitável, num momento, torna-se aceitável perante as circunstâncias certas (e perante uma espécie de penetração insidiosa da ideia, durante algum tempo).

A História mostrou-nos isso, vezes sem conta. A vida das pessoas também.

Por isso, nada me surpreende e não acho nada impossível.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Topo da irritação...

... é ter hora no cabeleireiro e faltar a água. Grrrrrr!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ainda nem começou...

... e eu já 'tou fartinha do inverno.

Odeio.

Visto casaco quente para não ter frio na rua, depois morro de calor no metro. Fico com a pele numa desgraça. As alergias atacam-me impiedosamente. As roupas de inverno são mais caras e feias. Fico mais branca que a neve. Odeio sair da cama por causa do frio. Tenho mais sono e cansaço. Trabalho mais. Não posso tirar férias. Odeio o Natal e já gostei mais da Passagem de Ano.

I rest my case.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fraude nas eleições russas...

Fogo, há pessoas capazes de tudo. Onde é que vão buscar uma ideia tão estapafurdia? Como é que alguém pode pensar isso de um homen sério como o meu amigo Putin?

Não há direito.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Será que se o Breivik...

... fosse um terrorista árabe o diagnosticavam com esquizófrenia paranóide?

Será que diagnosticavam o Bin Laden com o mesmo problema se ele afirmasse que ouvia (literalmente) Alá ordenar-lhe que atacasse o inimigo, que queria neutralizar os muçulmanos?

Obviamente que quem comete um crime da natureza e dimensão do de Breivik não regula com os parafusos todos. Como me parece óbvio que quem se enfia num avião e o espatifa contra uma torre também não está com o tico e o teco em harmonia e também sofre de um distúrbio. Tal como todos os ditadores assassinos em massa, que querem ser tratados como deuses ou tal como um serial killer, que até parecia tão normal aos olhos dos vizinhos até se descobrir os crimes horrendo que cometeu.

Independentemente disso este tipo de pessoas são um risco tremendo para a sociedade, porque apesar do seu distúrbio conseguem ter uma vida relativamente normal e em muitos casos conseguem convencer uma data de pessoas (possivelmente com distúrbios, também) e mesmo países a segui-los.

Eu e o cromo...

... e o nosso ciclo vicioso, desde há um ano para cá, altura em que ele passou a fazer do meu universo profissional.

É mais ou menos assim:

Fase 1
O cromo mantém-se relativamente normal (muito relativamente). Eu reajo com indeferença. Tento ser condescendente.

Fase 2
O cromo começa a pôr as manguinhas de fora e começa a «alargar-se» na sua «cromice». Eu começo a perder a paciência e aviso-o do facto, masele ignora-me.

Fase 3
O cromo atinge o seu nível máximo de «cromice», prejudicando o meu trabalho e esgotando toda e qualquer gota da minha paciênca, que sobre.

Fase 4
Dá-me a «travadinha-mor» e trato-o da forma mais cruel que conseguir, digo-lhe as piores coisas possíveis, sem o insultar com asneiras. Ele encolhe-se todo, desfaz-se em desculpas e foge.

Fase 5
O cromo mantém uma distância de segurança, durante um tempo, até que regressa à fase 1.

E assim sucessivamente...

Hoje foi um dia de fase 5.

F#$&%-se!