Comprei um rádio...

... baratuxo para o meu pipoca (leia-se, automóvel). Foi um impulso, já estou farta de andar sem rádio e vi aquele baratinho e pimba, quando dei por mim já estava fora da loja com ele.

Mas agora aguarda-me uma missão difícil, quiça impossível para a minha pessoa: instalá lo!

Sou um ser muito pouco talentoso para esse tipo de tarefas, para dizer a verdade sou uma verdadeira azelha.

Ai... help...

A indiganação...

... pelo assassinato das 3 crianças judias, em França, é perfeitamente normal e correto.

O que não é nem normal, nem correto é não haver a mesma indignação por cada 3 crianças assassinadas na Síria ou no Sudão.

Isso é que me entristece e indigna. Há crianças que cuja vida é de ouro e outros que é de lixo.

http://www.couriermail.com.au/news/breaking-news/gunmen-kill-children-in-syria/story-e6freonf-1226297511100

Uma das coisas...

... que tento fazer neste mundo da blogosfera é só comentar coisas positivas e nunca ceder à tentação de deixar um comentário negativo, por mais que o post me irrite ou revolte.

Às vezes estou quase quase a escrever algo quando me lembro desta decisão baseada no facto de não conhecer a pessoa do outro lado e os seus motivos e de não querer entrar em bate-bocas virtuais.

Mas sendo eu esta pessoa com as opiniões e convicções na ponta da lingua esta decisão custa-me bastante, por vezes. Até fico com formigueiro nas pontas dos dedos...

Nunca sabemos o que se segue...

A Sorte e o Azar de um Aldeão (Parábola)

 

Um homem tinha um cavalo muito bonito e o cavalo era tão raro que até os imperadores tinham pedido ao homem para o vender – fosse qual fosse o preço – mas ele recusou. Então, uma manhã, ele descobriu que o cavalo tinha sido roubado. A aldeia inteira reuniu-se para lamentar e todos diziam:

- Que infeliz! Podias ter ganho uma fortuna; as pessoas ofereciam-te tanto. Foste teimoso e foste estúpido. Agora o cavalo foi roubado.

Mas o velho riu e disse:

- Não digam disparates! Digam apenas que o cavalo já não está no estábulo. Deixem que o futuro venha e depois veremos.

E aconteceu que, quinze dias depois, o cavalo regressou e não vinha sozinho – trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele da floresta. A aldeia inteira juntou-se e todos disseram:

- O velho tinha razão! O cavalo voltou e trouxe doze belos cavalos com ele. Agora, pode ganhar tanto dinheiro quanto quiser.

Foram ter com o homem e disseram-lhe:

- Perdão. Não conseguimos entender o futuro e os caminhos de Deus, mas tu és grandioso! Tu sabias algo sobre isso; tu tens alguma visão sobre o futuro.

Ele disse:

- Que disparate! Tudo o que sei é que o cavalo regressou com doze cavalos; o que vai acontecer amanhã ninguém sabe.

E no dia seguinte sucedeu que o filho único do velho homem caiu e partiu as pernas quando estava a tentar domar um dos cavalos. Toda a aldeia se reuniu novamente e todos disseram:

- Nunca se sabe; tinhas razão. Afinal, foi uma maldição. Teria sido melhor que o cavalo não regressasse. Agora, o teu filho ficará aleijado para toda a vida.

O velho disse:

- Não se precipitem! Esperem e vejam o que acontece. Digam só que o meu filho partiu as pernas; é tudo.

Aconteceu que, quinze dias depois, todos os jovens da aldeia foram levados à força para combater porque o país ia entrar em guerra. Somente o filho do velho homem foi deixado para trás, porque não tinha qualquer utilidade. Toda a gente se reuniu… e disseram:

- Os nossos filhos partiram! Pelo menos, tu tens um filho. Talvez esteja aleijado, mas está aqui! Os nossos filhos partiram e o inimigo é de longe mais forte; vão ser todos mortos. Na nossa idade avançada, não teremos ninguém para tomar conta de nós, mas tu, pelo menos, tens o teu filho e talvez ele fique curado.

Mas o velho homem disse:

- Digam apenas que os vossos filhos foram levados. O meu filho foi deixado para trás, mas não há nenhuma conclusão.

Limite-se a expressar o facto! Não pense nas coisas como sendo uma maldição ou um bênção. Não interprete e subitamente verá que tudo é maravilhoso.

 

Osho

VIII - Um vencedor...

... ouve, compreende e responde.

Um derrotado não espera que chegue a sua vez de falar.

Sem pica nenhuma...

Isto é um drama... além de detestar o meu emprego em part-time, ando sem «pica» nenhuma para o meu trabalho a tempo inteiro.

Com as novas regras acabo mais tempo a fazer o que não gosto do que aquilo para que fui contratada e não tenho tempo para fazer bem e com dedicação o que gosto.

Alguém me tire deste filme, please...

Nem sei o que vos diga...

... por haver uma lei em Marrocos que diz que se um violador aceitar casar com a sua vitima fica ilibado.

É que é tão absolutamente atroz, que pensar que ainda há países em que existem este tipo de leis mostra-nos o quanto o nosso mundo ainda tem que evoluir.

Durante milénios as mulheres tiveram que suportar serem consideradas as culpadas das suas próprias violações, cairem em desgraça por causa das mesmas enquanto o violador continuava a sua vidinha e, se tivessem sorte, casarem-se com o violador para evitar viverem como prescritas.

E ainda hoje, isso sucede. Já viram a nossa sorte por não termos nascido umas milhas para sul?

Hoje disseram-me...

...que a marca de roupa Salsa é a minha cara.

Concordo plenamente... não é é a minha carteira  _ _` (sniff...)

Detesto...

... o meu trabalho em part-time.

Sou uma pessoa de projetos, não de trabalhar por trabalhar, para chegar ao fim do dia o mais rápido possível porque não há nada a alcançar, a batalhar, a conquistar.

Sofro de um stress terrível no meu trabalho a tempo inteiro, e verdade, mas são rarissímos os dias em que olho para o relógio e não penso que precisava que o tempo parasse para eu poder fazer mais coisas.

E este marasmo repetitivo que é o meu part-time ainda torna mais díficil esta situação.

Não é nada que não se faça, até já me habituei a só ter uma folga semanal, mas no dia que antecede o trabalhinho extra fico com uma neura descomunal. Preferia mil vezes trabalhar mais um dia no meu trabalho e ganhar por isso.

ai...

Se há homem...

... que pode ter a certezinha de que é o pai da criança é o Mario Soares.

Caramba, o João Soares é praticamente um clone. Quanto mais velho mais parecido fica...

Não sei por onde ando...

... enquanto durmo mas de vez em quando devo andar por sitios muito bons.

Eu já sou uma pessoa de um acordar díficil, nunca na minha vida tenho vontade de acordar, nem que a perspetiva do dia que se segue seja maravilhosa, mas há alturas em que é uma desgraça.

E não tem a ver com a minha disposição geral porque nas últimas semanas ando muito mais animada do que há um mês atrás, por exemplo, e estou com muito mais dificuldades em acordar.

E também não tem  a ver com andar a dormir pouco porque não ando, ando a dormir 7, 8 horinhas por noite e por vezes mais (um luxo, portanto, em comparação com outras alturas da minha vida).

Ultimamente, quando acordo, estou tão longe, tão longe, que demoro uns segundos a orientar-me e quando me oriento fico tão consternada por não poder voltar a dormir que por um microsegundo penso « eu hoje não vou trabalhar».

E durante estas épocas, em que me transformo numa pedra à noite, não me lembro de sonhar nada, absolutamente nada.

Só sinto que estava muito, muito bem antes e muito longe.

As pessoas...

... acalentam sempre a esperança vã de que vão mudar as pessoas, importantes nas suas vidas, de forma a elas melhor se adequarem aos seus desejos e necessidades.

Passam a vida a tentar transformar as pessoas que supostamente amam em pessoas com as caracteristicas que elas amam, mas como essa mudança raramente acontece, porque as pessoas raramente mudam* por imposição externa, os relacionamentos são vividos em conflito crescente e consequente infelicidade.

A felicidade nos relacionamentos só acontece quando há aceitação de parte a parte, se não conseguimos conviver pacificamente com uma caracteristica de alguém só temos duas hipóteses, ou nos afastamos ou trabalhamos para aceitar essa caracteristica.

Se insistirmos em obrigar o outro a mudar, caminhamos lentamente para o abismo.

* Por vezes parece que mudam mas se essa mudança não tiver sido por decisão própria, mais tarde ou mais cedo, a carcteristica volta com mais força que nunca.

Depois de 3 meses e pouco ...

... de paragem eis que hoje regressei às minhas corridinhas.

Não consegui voltar logo à meia-hora seguida mas fiz 20 minutos a correr e 10 a andar. E até me custou menos do que estava à espera. No final do mês já espero estar novamente nos 30 minutos.

E soube-me tão bem! Fiquei revigorada ^^

Very, very nice...

É engraçado...

... como velhos inimigos se podem tornar cúmplices para tramar um inimigo comum.

Mas como não vão conseguir destruir o inimigo (embora possam causar mossa) brevemente voltar-se-ão um contra o outro, novamente.

E só vão fazer mossa porque o inimigo em comum é tão cheio de si mesmo que menospreza o perigo.

Eu vou assistindo.

Estou decidida...

... a manter a calma e a serenidade.

JUSTIÇA - VIII

«As tempestades da vida fazem-nos perder o equilibrio repetidas vezes. A mudança constante entre centrar-se e descentrar-se é o processo que nos ensina a ser mais conscientes a cada momento que passa...»

VII - Um vencedor...

... pensa que é bom mas que há sempre algo a melhorar.

Um derrotado pensa que não é assim tão mau e que há muitos piores que ele.

:(

(pelo menos o golo foi em fora de jogo)

Finalmente Março!

Gosto de Março como gosto do último dia antes de ir de férias, há aquele sentimento de ainda faltar um bocadinho mas já estar quase.

Em Março estamos mais perto dos dias mais longos, do calor, das férias, das sandálias e dos calções, das noites em que só apetece estar na rua, das esplanadas, dos mergulhos, da areia nos pés e dos passeios.

Estamos quase a deixar para trás os cachecóis em cima de casacos em cima de mais casacos em cima de camisolas, os dias que terminam às 5 e tal da tarde, o frio ao sair da cama, o apelo irresistivel do sofá e das mantas e a vontade (no meu caso, pelo menos) de me enroscar e nada fazer.

Em Março começa a cheirar a primavera e isso deixa-me feliz ^^ (como o último dia de trabalho antes das férias)