O que me vale...

... é que quando fico muito, muito em baixo, a minha cabecinha não sabe lidar com esse estado durante muito tempo (dois dias, vá) e começa logo a procurar soluções para resolver o que me está a perturbar.

Muitas vezes esse estado até é muito importante para me impulsionar a tomar decisões vitais.

Após este processo doloroso, mas mega rápido, fico cheia de energia e força para pôr em prática as decisões tomadas.

Enfim, creio que ainda me resta alguma saúde mental, no meio de dificuldades, medos, bloqueios e muito cansaço.

Yeii me!

Gostava...

... de ser mais forte, mais resistente, de aguentar mais. Mas não sou.



Revolução dos cravos...

O estado do nosso país, apesar dos pesares, é indiscutivelmente melhor hoje do que há 38 anos. Porque embora hoje seja triste terem de emigrar licenciados, antes emigravam analfabetos. Porque hoje eu posso escrever aqui o que quiser, sem medo. E porque daqui a 3 três anos podemos voltar a mudar quem nos governa, pode ficar tudo na mesma, mas somos nós, enquanto povo, que decidimos. E por isso podemos continuar a tentar acertar.

Se um governo que quer ser reeleito faz tudo o que este faz, já imaginaram o que faria se não tivesse que enfrentar eleições livres?

Tinha muita simpatia por este senhor...

... e partilhava muitas das suas convicções. A altura de seguir viagem chegou cedo para ele, pelo menos na nossa visão das coisas, mas acredito que a sua jornada continue, de uma forma diferente mas melhor.

Percebo perfeitamente...

... a Associação do 25 de Abril.

É que se se sentirem como eu, tudo o que não lhes apetece é comemorar o 25 de Abril a olhar para as fuças dos senhores que ocupam a assembleia da república.

Pode ser infantil, mas comemorar o 25 de Abril? Sim! Sempre!

Perto daqueles senhores, que podem quebrar o contrato com os trabalhadores públicos e reter-lhes parte do ordenado, mas têm que obedecer ao Vaticano e manter todos os feriados religiosos, apesar de antes ser CRUCIAL para a nossa economia eliminarmos 4 feriados, NÃO!

É uma festa que comemora a liberdade e não deve ser comemorada perto daqueles que se vergam perante tudo e todos mas tentam vergar e fazer de parvos os portugueses.

Os sacrificios dos portugueses são necessários, apenas e só, se não houver algo exterior a Portugal que o condene. Aí, deixa de ser assim tão necessário.

Pois...

« A preocupação é gerada pelo que se queria fazer no passado ou por aquilo que se duvida conseguir-se fazer no futuro.»

Osho

S. Pedro...

... tens ate dia 1 de Maio para te orientares!

E já agora, nada de chuva no dia 25 de Abril.

Primavera! Estamos na primavera, seu santo senil. Ultimamente não dás uma para a caixa...

O meu mantra...

« Se tivesse de passar por isto durante um longo período de tempo, que qualidade teria de surgir na minha vida para eu conseguir ter paz de espírito?»

O Dom

... que exige muita coragem, dedicação e sinceridade. Estou longe de o conseguir fazer mas a experiência diz-me que se conseguir responder à questão, a solução inatingível no momento, vai ficar a fermentar no meu subconsciente até fazer parte de mim.

Por isso, o primeiro passo é responder com honestidade. O que precisamos «largar» para viver bem uma situação até então penosa? Digo «largar» porque acho que a maior parte das vezes temos que «deixar ir uma ideia sobre nós» mais do que mudar quem somos.

Pessoazinhas que não carburam dos neurónios...

Uma pessoa quando deixa o tlm profissional a carregar no local de trabalho é para quê?

É para uma pessoa brilhante atender o dito cujo, dizer que eu não estou e deixá-lo em cima da secretária... desligado do carregador!

Para duas horas depois eu chegar, ver isto e ter uma síncope. É que o meu emprego exige que eu saia com muita frequência do escritório (tipo 90% do tempo) com o tlm! Já andava há duas horas sem ele porque quando cheguei de manhã percebi que alguém o tinha desligado do carregador no dia antes, resolvi deixá-lo a carregar nas duas primeiras horas do dia porque são as que menos preciso dele, para alguém o voltar a desligar e eu continuar com um mísero traço de bateria.

Claro que perante a minha fúria/estupefação ninguém se identificou como o ser acéfalo que atendeu o tlm.

Isto já me enerva!

Ai... estou outra vez com problemas com o blogger... Agora insiste que eu não tenho o google chrome (apesar de eu ter o google chrome)e que o meu navegador é incompatível com o blogger. E por isso o ecrã com as msgs está todo marado!

A diferença...

... entre nós é que eu sei que tenho desvios e que eles bloqueiam certas coisas na minha vida, enquanto que tu achas que os teus desvios são qualidades incompreendidas que só te causam problemas porque os outros são idiotas e não entendem essas tuas qualidades superiores.

Mas se eu te dissesse isto tu ias achar que os meus problemas partem, realmente, das minhas manias mas que tu és uma vitima dos outros que causam os problemas na tua vida.

Eu sou díficil e tu uma vitima. Por mim está bem assim.

É muito duro...

... ver quem amamos sofrer, por sua própria culpa, e nada podermos fazer.

E mesmo que fosse possível fazer alguma coisa, o mais correto era não fazer nada porque às vezes só se aprende com cabeçadas muito duras, tão duras que, por vezes, destroem a nossa existência e só nos deixam recuperar na próxima.

Se limparmos os erros dos outros sempre, eles nunca mais saem do mesmo sítio. Tem que doer para alguém sentir necessidade de mudar.

(Também tem que nos doer a nós para mudarmos...)

Ando numa fase...

... em que desconfio que era capaz de adormecer a fazer equilibrismo numa corda de circo.

Por isso é-me completamente vetado sequer olhar para o sofá, ainda não acabei de me sentar e já estou deitada e a fechar os olhos.

Se isto não melhora MUITO depois das férias não sei, tenho que ir fazer exames para ver se não tenho algum problema grave (além da preguiça, claro).

Li, há pouco tempo...

... que devíamos trabalhar em algo que fizéssemos de graça. esse era o segredo para o bem-estar e sucesso profissional.

Quando li isto lembrei-me de uma conversa com colegas, há cerca de um ano e tal, em que se falava de ganhar o euromilhões e em que eu disse, com toda a sinceridade, que se ganhasse o dito cujo continuaria a ir trabalhar.

Nessa altura a minha motivação era grande, eu sou uma pessoa que é feliz profissionalmente se tiver projetos, se sentir que estou a construir algo, é esse tipo de trabalho que faço por gosto.

Hoje em dia já não é assim. Se ganhasse o euromilhões demitia-me, viajava e depois procurava algo que me entusiasmasse.

Não fui eu que mudei, foi o meu trabalho que mudou, hoje passo muito pouco tempo a fazer o que gosto e a maior parte do tempo a tapar buracos. Além disso vi-me obrigada a procurar um part-time para compensar a falta de atualização no meu ordenado, que já era baixo mas que com o aumento brutal do nível de vida se tornou, claramente, insuficiente, o que me deixa mais cansada e menos propensa a trabalhar horas extra (de graça).

Esta situação deixa-me triste mas não sei como a mudar. Não me consigo convencer que gosto de fazer o que não gosto de fazer.

Os tiroteios...

... nos E.U.A tornaram-se tão banais que já nem são notícia. Têm uma breve referência, diz-se o número de mortos e as atualizações aparecem em rodapé.

O ser humano tem esta tendência, quando algo se torna regular há uma habituação que retira o choque e o interesse à coisa, mesmo que seja algo terrível, que deu origem a um choque profundo e a todo o tipo de discussão e dissertação, na primeira que ocorreu.

E é por essa tendência à adaptação, que tão útil é para a evolução da humanidade, que se permitiram os horrores históricos que já vivemos até agora.

O ser humano, como sociedade, adapta-se.

Atualização:

Já consegui instalar o auto rádio.

O que esta pequena frase quer dizer é: a minha S. (mulher altamente dotada para a eletrónica) instalou o rádio e na pequena ajuda que lhe tentei dar ia ficando sem a cabeça do dedo (exagero, mas deu para perceber que as minhas plaquetas estão ótimas).

Foi mais fácil e rápido do que pensei que seria.

Graças à S. que é a deusa destas coisas que metem fios de cores diferentes, que me lembram quando estam a desativar bombas nos filmes, o que não me inspira confiança.

Arrasada...

Não sei como vou aguentar mais 5 dias de ação non-stop (há que dar um nome emocionante ao trabalho praticamente escravo que vou ter até à Páscoa).

É grave quando estamos de rastos a meio da maratona. Sinto que estou a ser torturada. Não sei se aguento até domingo...

Quando o país sofre de falta de trabalho eu sofro de trabalho a mais e o mais triste é que continuo com dinheiro a menos enquanto que há quem não trabalhe e tenha mais dinheiro que eu.

Life's a bitch...